Vivemos a ilusão da liberdade.
Somos capazes de aceitar toda uma imposição de padrões trazidas de sei lá quem, vindas de sei lá onde e nos tornamos incapazes de aceitar quem realmente somos.
Estamos presos a uma realidade imposta. A sentimentos superficiais. Construímos relações superficiais.
Somos filhos que constroem um mundo privado em nossos quartos e nossos amigos mais especiais são pessoas que nunca vimos pessoalmente. Somos pais tão dedicados a dar uma vida confortável aos nossos filhos que nos distanciamos deles e quando crescem e vão viver suas “próprias” vidas, sofremos pelo que deixamos de viver juntos.
Vivemos a ilusão do amor.
E ao amar, moldamos o ser amado às nossas necessidades. E construímos muros que nos mantém seguros contra qualquer manifestação de amor vinda de algum lugar que não seja do ser perfeito que criamos. Não sabemos somar. Não queremos perder o controle sobre o outro, ainda que tenhamos pouco controle sobre nossas próprias escolhas.
Assim seguimos satisfeitos em nossa liberdade restritiva.
Taty Nascimento
Empresária, idealizadora do canal Vida com Método
e Especialista em Desenvolvimento Pessoal